Passeio a Morro Reuter e a Dois
Irmãos
Sabe um desses domingos lindos, com o céu muito azul, sem uma
nuvenzinha, após muitos dias de frio? Pois é...acordamos com um dia assim e resolvemos
sair para apreciá-lo. Há muito quero conhecer o “Caminho das Serpentes, em
Morro Reuter. Assim, resolvemos ir até lá para conhecer.
Na saída, passagem por
Ivoti, apreciando a paisagem. Os plátanos que cercam a BR 116 estão secos por
causa do frio do inverno, e a paisagem fica muito bonita, os galhos das árvores
contrastando com o azul do céu.
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Plátanos ao longo da BR 116 |
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Plátanos secos pelo frio |
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Painel explicativo sobre a estrada |
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Painel na entrada de Ivoti |
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Painel com informações sobre a Rota Romântica |
Chegando a Morro Reuter, paramos em frente ao
“Casarão das artesãs”, por estar aberto, quase ao meio dia, e pela beleza do
lugar. Fomos recebidos por duas senhoras que fazem artesanato no local. Ambas educadíssimas,
extremamente atenciosas e simpáticas. Mostraram-nos os produtos que
confeccionam, todos muito bonitos e fica a dica de onde se pode comprar
presentes e lembranças bonitas, de boa qualidade e com preços bem acessíveis.
Fiquei pensando no natal, quando se quer comprar pequenas lembranças para os
amigos, feitas com carinho e por serem peças únicas. O “Casarão das artesãs” é
lindo, é um prédio antigo, de 1888, pintado de cor de laranja forte; na frente,
além de uma árvore frondosa, há uma
pequena biblioteca feita com caixotes, com livros à disposição de quem quiser ler.
Os produtos ficam expostos a maioria dentro da casa, onde o ambiente é
aconchegante. Acredito que a atenção das senhoras que nos atenderam deram um
colorido especial. Nota-se que são pessoas que amam o que fazem e o fazem por
prazer, pois não se cansam de mostrar, conversar... são muito amáveis. Saí de lá
encantada com a alegria e disposição delas. Explicaram-nos como ir ao Caminho
das Serpentes. Para nossa decepção, estava fechado... não entendo como um lugar
que é famoso, não tem ninguém para atender (toquei a campainha). Pena, ficamos
frustrados, mas tentaremos ir outro dia.
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Casarão das artesãs, em Morro Reuter |
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Artesãs que nos recepcionaram muito bem |
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Casarão de 1888 |
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Pórtico na entrada de Morro Reuter |
Ao retornar, queríamos comer um sonho na “Casa da vovó”, em
Dois Irmãos. Paramos e tiramos umas fotos do lugar, que oferece um lindo bosque,
com muitas árvores, e uma ponte móvel, que alegra a criançada e torna o lugar
mais bonito. Novamente tivemos que mudar os planos, pois na Casa da Vovó não
servem sonhos antes das 15h. Assim, resolvemos entrar em Dois Irmãos para passear
e almoçar. Havia a Feira do artesanato, com muitos produtos a preços
acessíveis, todos muito bonitos. Ao som de bandinhas, passeamos e aproveitamos
o sol para renovar as energias.
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Carminha na ponte móvel |
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Casa da Vovó, em Dois Irmãos |
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Bosque ao lado da casa da Vovó |
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Bosque |
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Ponte móvel ao lado da Casa da Vovó |
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Neco na Casa da Vovó |
Almoçamos no restaurante do Clube Atiradores. Ali o almoço
livre custa 28 reais ou por quilo. Não chegamos a gastar 50 reais, e almoçamos
muito bem. Fica a sugestão para quem quiser almoçar em algum domingo. A comida
é bem caseira, muito saborosa. As sobremesas são de dar água na boca. Este
lugar é bem antigo e me lembrei de minha infância, quando a gente ia almoçar
fora aos domingos... o clube ainda conserva o ar de antigamente. Também há
bailes para a terceira idade aos domingos à tarde.
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Avenida de entrada a Dois Irmãos |
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Casarão antigo no centro de Dois Irmãos |
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Centro de Dois Irmãos |
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Igreja no centro de Dois Irmãos |
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Praça no centro de Dois Irmãos |
Retornamos por volta de 15h, quando o movimento na BR 116
ainda não está tão grande. Tirei algumas fotos da estrada, prestando atenção
nas casinhas para quem espera os ônibus, ao longo do caminho. Todas pintadas e
bem conservadas, combinam com o ambiente.
Essas cidadezinhas próximas a Novo Hamburgo, como Ivoti, Dois
Irmãos e Morro Reuter dão gosto de se conhecer. O capricho prima em todos os
lugares, as pessoas preocupam-se com os jardins, em ter flores, árvores e muito
verde. Há bancos nas calçadas onde se vê famílias tomando chimarrão. Vimos um
grupo de amigos fazendo picnic próximo à praça, no centro de Dois Irmãos. Que
maravilha se todos os prefeitos se espelhassem no trabalho que é feito nessas
cidades... certamente teríamos cidades mais arborizadas, humanas e boas para se
viver. Conhecer essas cidades é conhecer a história das pessoas que ali já viveram, pois os lugares guardam lembranças de antigamente. É um passeio lindo, não me canso de voltar!
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Chegada a Novo Hamburgo |
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Chegada à "Capital Nacional do Calçado" |