domingo, 24 de julho de 2016

Passeio a Morro Reuter e a Dois Irmãos

Sabe um desses domingos lindos, com o céu muito azul, sem uma nuvenzinha, após muitos dias de frio? Pois é...acordamos com um dia assim e resolvemos sair para apreciá-lo. Há muito quero conhecer o “Caminho das Serpentes, em Morro Reuter. Assim, resolvemos ir até lá para conhecer. 
Na saída, passagem por Ivoti, apreciando a paisagem. Os plátanos que cercam a BR 116 estão secos por causa do frio do inverno, e a paisagem fica muito bonita, os galhos das árvores contrastando com o azul do céu. 
Plátanos ao longo da BR 116

Plátanos secos pelo frio


Painel explicativo sobre a estrada

Painel na entrada de Ivoti

Painel com informações sobre a Rota Romântica


Chegando a Morro Reuter, paramos em frente ao “Casarão das artesãs”, por estar aberto, quase ao meio dia, e pela beleza do lugar. Fomos recebidos por duas senhoras que fazem artesanato no local. Ambas educadíssimas, extremamente atenciosas e simpáticas. Mostraram-nos os produtos que confeccionam, todos muito bonitos e fica a dica de onde se pode comprar presentes e lembranças bonitas, de boa qualidade e com preços bem acessíveis. Fiquei pensando no natal, quando se quer comprar pequenas lembranças para os amigos, feitas com carinho e por serem peças únicas. O “Casarão das artesãs” é lindo, é um prédio antigo, de 1888, pintado de cor de laranja forte; na frente, além de uma árvore frondosa,  há uma pequena biblioteca feita com caixotes, com livros à disposição de quem quiser ler. Os produtos ficam expostos a maioria  dentro da casa, onde o ambiente é aconchegante. Acredito que a atenção das senhoras que nos atenderam deram um colorido especial. Nota-se que são pessoas que amam o que fazem e o fazem por prazer, pois não se cansam de mostrar, conversar... são muito amáveis. Saí de lá encantada com a alegria e disposição delas. Explicaram-nos como ir ao Caminho das Serpentes. Para nossa decepção, estava fechado... não entendo como um lugar que é famoso, não tem ninguém para atender (toquei a campainha). Pena, ficamos frustrados, mas tentaremos ir outro dia.

Casarão das artesãs, em Morro Reuter

Artesãs que nos recepcionaram muito bem



Casarão de 1888





Pórtico na entrada de Morro Reuter










Ao retornar, queríamos comer um sonho na “Casa da vovó”, em Dois Irmãos. Paramos e tiramos umas fotos do lugar, que oferece um lindo bosque, com muitas árvores, e uma ponte móvel, que alegra a criançada e torna o lugar mais bonito. Novamente tivemos que mudar os planos, pois na Casa da Vovó não servem sonhos antes das 15h. Assim, resolvemos entrar em Dois Irmãos para passear e almoçar. Havia a Feira do artesanato, com muitos produtos a preços acessíveis, todos muito bonitos. Ao som de bandinhas, passeamos e aproveitamos o sol para renovar as energias.



Carminha na ponte móvel

Casa da Vovó, em Dois Irmãos


Bosque ao lado da casa da Vovó

Bosque


Ponte móvel ao lado da Casa da Vovó

Neco na Casa da Vovó

Almoçamos no restaurante do Clube Atiradores. Ali o almoço livre custa 28 reais ou por quilo. Não chegamos a gastar 50 reais, e almoçamos muito bem. Fica a sugestão para quem quiser almoçar em algum domingo. A comida é bem caseira, muito saborosa. As sobremesas são de dar água na boca. Este lugar é bem antigo e me lembrei de minha infância, quando a gente ia almoçar fora aos domingos... o clube ainda conserva o ar de antigamente. Também há bailes para a terceira idade aos domingos à tarde.

Avenida de entrada a Dois Irmãos

Casarão antigo no centro de Dois Irmãos

Centro de Dois Irmãos

Igreja no centro de Dois Irmãos

Praça no centro de Dois Irmãos



Retornamos por volta de 15h, quando o movimento na BR 116 ainda não está tão grande. Tirei algumas fotos da estrada, prestando atenção nas casinhas para quem espera os ônibus, ao longo do caminho. Todas pintadas e bem conservadas, combinam com o ambiente.
Essas cidadezinhas próximas a Novo Hamburgo, como Ivoti, Dois Irmãos e Morro Reuter dão gosto de se conhecer. O capricho prima em todos os lugares, as pessoas preocupam-se com os jardins, em ter flores, árvores e muito verde. Há bancos nas calçadas onde se vê famílias tomando chimarrão. Vimos um grupo de amigos fazendo picnic próximo à praça, no centro de Dois Irmãos. Que maravilha se todos os prefeitos se espelhassem no trabalho que é feito nessas cidades... certamente teríamos cidades mais arborizadas, humanas e boas para se viver. Conhecer essas cidades é conhecer a história das pessoas que ali já viveram, pois os lugares guardam lembranças de antigamente. É um passeio lindo, não me canso de voltar!

Chegada a Novo Hamburgo

Chegada à "Capital Nacional do Calçado"